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Esta semana o tempo brindou-nos com um clima invernoso, aborrecido. Mas as contingências do calendário trouxeram-nos boas novas para os lados de Leça e Matosinhos.
Desde logo a notícia da atribuição da bandeira azul à praia de Leça da Palmeira, um ano após a sua perda. Congratulo-me aqui pela recuperação deste símbolo para a praia de Leça, mas não quero deixar de destacar as outras praias que mantiveram este galardão: Aterro, Boa Nova e Fuzelhas.
Para alguns pode parecer indiferente a atribuição ou não da bandeira azul a uma praia. Mas para mim é algo importante. Em primeiro lugar, porque é sinal de que aquela praia e a sua água têm parâmetros elevados a nível de qualidade e de serviços. Por outro lado, a ostentação de uma bandeira azul pode ser o fator determinante para que se opte por uma praia e não por outra, com todas as mais-valias que tal tem para a freguesia.
Uma outra boa notícia foi a divulgação do cartaz das festas do Senhor de Matosinhos, festas que se comemoram há mais de 600 anos e que decorrerão entre 8 de maio e 1 de junho.
Pela apresentação feita pelo vereador da cultura da Câmara Municipal de Matosinhos, destaco o alargamento do fogo de artifício para 20 minutos, a exposição com as memórias do Senhor de Matosinhos no arquivo fotográfico municipal, que vai estar patente de 7 de maio a 6 de junho, no átrio da Biblioteca Municipal Florbela Espanca e a atuação da Banda de Música de Matosinhos, o que não acontecia há duas décadas.
Relembro que o feriado municipal é no dia 26 de maio.
Ainda no mês de maio, uma outra boa nova é a inauguração do novo terminal de cruzeiros do Porto de Leixões. Embora já esteja a funcionar há algum tempo, em maio será a inauguração oficial e o terminal encontrar-se-á aberto ao público entre as 10 e as 20 horas no fim de semana de 23 e 24.
Este terminal de passageiros é, também, uma mais-valia para Matosinhos. Claro que não podemos esconder o facto de a quase totalidade dos turistas nem colocarem um pé em Matosinhos, pois mal desembarcam têm autocarros para os levar para o Porto, Gaia e Alto Douro. Mas Matosinhos também é um concelho rico em história e em património e há que saber «vender Matosinhos». Até ao momento pouco ou nada se fez neste sentido, mas creio que ainda há tempo para recuperar este atraso e começar a divulgar Matosinhos. Claro que não é com panfletos distribuídos no momento do desembarque que tal se faz, pois a quase totalidade dos turistas compra «o pacote» de atividades no local de origem. É necessário investir na promoção de Matosinhos nos países de origem dos turistas, nas companhias turísticas que vendem as viagens.
Até à próxima semana.
Saudações leceiras
Joaquim Monteiro
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