Obstáculos à prática desportiva nos passadiços

Marginal e Farol de Leça da Palmeira
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joaquim_monteiroSempre que treino atletismo procuro fazê-lo junto à beira mar, aproveitando o facto de o percurso ser mais ou menos plano e protegendo-me um pouco dos atritos do atletismo ao correr no passadiço. No entanto, há alguns fatores que condicionam a prática desportiva nessa zonaUm deles é a falta de civismo das pessoas.

[h2]Falta de Civismo[/h2] 

Em primeiro lugar, os utentes dos passadiços não sabem circular nos mesmos, andam em grupo, todos ao molho, impedindo a passagem. Mas este fenómeno não é exclusivo dos passadiços, as pessoas fazem o mesmo nas escadas rolantes dos centros comerciais, esquecendo que pode haver quem queira circular livremente, mais rápido, sem ser à velocidade das escadas. Provavelmente, um dia destes, vamos ter de criar um curso de regras de boa educação!

Ainda dentro da falta de civismo temos o desrespeito pela sinalética. Em todas as entradas do passadiço há sinais a indicar a proibição a bicicletas e os ciclistas continuam a circular como se nada fosse. Parece-me que já era tempo de a polícia (municipal ou marítima, pois não sei a quem compete a fiscalização) iniciar uma época de «educação», alertando os ciclistas para a transgressão que estão a efetuar. Posteriormente, se necessário, começar a passar multas.

[h2]Falta de iluminação[/h2] 

Outro fator é a falta de iluminação. Grande parte do problema reside igualmente na falta de civismo, pois a Câmara Municipal de Matosinhos já colocou uma iluminação e que foi destruída por alguns energúmenos. Mas a verdade é que torna perigosa a circulação até porque existem traves partidas e «objetos caninos não identificados» ao longo de todo o percurso. E quando alguém tem a «lata» de chamar a atenção aos respetivos donos dos animais ainda se arrisca a ser insultado ou mesmo algo pior.

Soube há algum tempo, que o sistema de iluminação dos passadiços em Leça, Perafita e Lavra, tinha sido classificada como um bom exemplo de investimento público num determinado curso referente à forma como o dinheiro de todos nós é gerido. Também por isto, lamento que algumas pessoas impeçam as outras de terem melhores condições para a prática desportiva.

Relativamente às traves partidas, apenas me resta mostrar a minha indignação pela forma como a Câmara Municipal de Matosinhos geriu e gere a manutenção dos passadiços. É inconcebível que a recuperação destes espaços destruídos pelo mau tempo ainda não se tenha iniciado. E não aceito a desculpa dos concursos públicos e dos prazos, pois as regras são iguais para todos os concelhos e os nossos vizinhos já há muito que resolveram o problema.

[h2]Maus cheiros[/h2] 

Um terceiro fator prende-se com os cheiros, ou melhor, os maus cheiros, pois nada tenho a apontar ao “sabor” da maresia que se sente em alguns dias e que até nos faz ganhar energia. Contudo, não posso dizer o mesmo ao cheiro que em certos dias se faz sentir vindo das chaminés da Petrogal. Além de nauseabundo, com toda a certeza não faz bem à saúde, muito menos para quem corre, pois está a suar e o corpo absorve rapidamente tudo o que lhe aparece pela frente.

Por fim temos a ETAR com o seu cheiro característico e diário. Neste caso não podemos dizer que apenas se faz sentir em alguns dias, pois a sua presença não passa despercebida a quem circula à beira mar no norte da freguesia. Contudo, não me irei alongar sobre este assunto já que penso dedicar um artigo de opinião só a este tema.

 

Até à próxima semana.

Saudações leceiras

Joaquim Monteiro


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2 Comentários

  • É uma vergonha o cheiro nauseabundo a gases e petróleo e sei lá o quê, que esta semana tem invadido as nossas casas em Leça – então, durante a noite, é horrível!
    Quero chamar a atenção das autoridades, pois este cheiro é impossível que seja legal- e está a estragar a nossa saúde!

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