Avaria Ponte Móvel: Carta aberta ao Ministro Pedro Santos

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SENHOR MINISTRO, AMIGO

Dirijo-me ao senhor ministro Pedro Santos, que é meu amigo, embora não o conheça pessoalmente, mas que é mesmo amigo do Facebook, lá isso é e aparece-me, várias vezes, a dar-nos conta a todos do que se passa pelo seu ministério. Até foi o ministro Pedro Nuno, quanto a nós, o único ministro que conhecemos na história da democracia portuguesa, que não tem dúvidas de pedir desculpa, aliás o que aconteceu recentemente.

Ora, senhor ministro, aqui na minha terra existe, há muitos anos, uma ponte móvel que atravessa o porto de Leixões e que liga as duas importantes freguesias que formam a cidade de Matosinhos, com um movimento que eu tenho a liberdade de estimar que dá passagem diária a mais de cinco mil pessoas a pé e não sei quantos milhares de transportes automóveis. Acontece que a ponte móvel avaria, já acontecia com a primeira ponte, algumas vezes, mas agora, com uma nova ponte, certamente senhora da melhor e mais moderna tecnologia, tem sido um aflição. Volta e meia a ponte levanta os braços e, zás, não os faz descer. E a gentinha de Leça da Palmeira e Matosinhos fica sem a ponte e o trânsito automóvel tem de ir ainda tornar mais caótica a A28, uma via rápida que é uma via lenta há muitos anos e que, agora, é uma Via em Ponto Morto…[su_spacer][su_spacer]

A ponte móvel, senhor ministro responsável pelas Infraestruturas avariou recentemente e só voltará a funcionar, segundo a APDL, a 18 de Julho!!!. Mais de uma mês paralisada porque há uma peça que tem de vir do exterior. Dizem. Nos tempos que vivemos, como muito bem o senhor ministro julgará, estas situações quase não se admitem, pois uma obra desta natureza deverá ter todas as precauções para que a paralisação seja o mais curta possível. Em Matosinhos e Leça da Palmeira estabeleceu-se o caos no trânsito automóvel e as pessoas, embora sejam encurraladas em autocarros postos à disposição é um transtorno inadmissível nos dias de hoje.

A insistência com que esta ponte móvel vem avariando começa a criar nervoso à população e rendimento à grande empresa que é a APDL, e mais seria se a ponte tivesse avariado fechada não dando passagem ao tráfego marítimo. Então, certamente tudo seria diferente. Porque, senhor ministro, nesta confusão que reina para atravessar o porto de Leixões, a APDL limitou-se a fazer um comunicado, deu uma explicações quase impróprias de serem consideradas na protecção duma estrutura tão delicada e importante para a vida social e económica duma das grande cidades portuguesas, evidenciando a empresa uma grande dificuldade para assumir culpas e pedir desculpas. É, por isso, por termos um ministro que sabe pedir desculpas, que também lhe vimos pedir um empenho pessoal para que a tal peça apareça o mais depressa possível, pois um mês é tempo impossível de poder ser considerado como razoável. Desculpe, senhor ministro, não é fácil ter de aturar o povo, mas quando ele tem razão, ser ministro não dá muito jeito e quando se fica a saber que às vezes as estruturas tem falta de…estruturas.

Um mês para reparar a ponte! Não é fácil de acreditar.[su_spacer]

Joaquim Queirós – Jornalista aposentado[su_spacer]

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