Câmara de Matosinhos procura edifício para acolher refugiados

Refugiados
Partilhe:

Translate


A Câmara Municipal de Matosinhos está à procura de um edifício para poder acolher um centro de refugiados com 50 camas no concelho, respondendo assim ao pedido feito pelo Conselho Português para os Refugiados.

O presidente da Câmara de Matosinhos, o independente Guilherme Pinto, disse à agência Lusa que a autarquia foi contactada há cerca de três meses pelo Conselho Português para os Refugiados para acolher no concelho um centro de refugiados com 50 camas.

“Estamos à procura de um edifício para instalar este centro, com as especificações que nos foram solicitadas”, disse.

Guilherme Pinto assumiu, assim, o empenho da autarquia e dos serviços em conseguir encontrar uma solução, estando já está no terreno à procura do edifício — que terá que ter 50 camas — sendo depois preciso avaliar as necessidades para a implementação do centro de refugiados, desde os custos até às eventuais obras necessárias.

Esperamos que até ao final de setembro seja possível concluir este processo“, antecipou.

De acordo com as especificações pedidas à autarquia, o centro terá que ter uma área bruta de construção de cerca de 1.400 metros quadrados, dez quartos para acolher 50 camas, instalações sanitárias, cozinha, lavandaria, sala de convívio e uma receção.

Entretanto, a Câmara Municipal de Guimarães mostrou hoje disponibilidade para “acompanhar” e “apoiar financeiramente” o acolhimento de migrantes em coordenação com outras entidades, afirmou hoje o autarca vimaranense, Domingos Bragança.

À margem da reunião do executivo camarário, o autarca explicou já ter encetado contato com a Santa Casa da Misericórdia de Guimarães para planear ações conjuntas.

“A autarquia, em coordenação com outras entidades e instituições, como a Santa Casa da Misericórdia e a Cruz Vermelha, está disponível para acompanhar, coordenar e apoiar financeiramente ações que tenham em conta o acolhimento de algumas pessoas“, afirmou Domingos Bragança.

“Já falei com a Provedora da Santa Casa da Misericórdia e disse-lhe que a CMG estaria disponível a encetar apoios coordenados para soluções que possam encontrar”, adiantou ainda.

A disponibilidade da autarquia, liderada pelo PS, é, aliás, um ponto consensual, com a CDU a apelar que sejam encontradas soluções com brevidade.

“A União Europeia disse que daqui a 15 dias iria tentar resolver esse problema, mas durante 15 dias muita gente vai morrer no Mediterrâneo”, avisou o vereador comunista, Torcato Ribeiro.

In NM


Partilhe:

10 Comentários

  • Eu João Ramiro de Pinho Grosso Nascido em Leça da Palmeira, até aos meus vinte anos fiquei por aí retornei em 75 e depois vim para o Brasil em 76, e por aqui fiquei retornando em Agosto de 89 até 91. Vi as fabricas de enlatados de conserva de Matosinhos e grandes armazéns antigos fechados e por fim vi muita prostituição perto da Circunvalação, resumindo essas empresas que estão abandonadas podem com autorização dos seus donos viverem, lá. Em Leça da Palmeira o senhor António Carvalho da antiga fábrica da Facar tem tanta casa antiga que até mete medo todas sem janelas telhado enfim parece certos lugares que passei em Leça e vi o que ele faz com os antigos prédios ficam ao abandono, penso que Portugal tem não digo muito lugares que refugiados possam viver até no interior.

  • Concordo com Fernanda Ramos, e verdade são pessoas a fugirem duma guerra com crianças são seres humanos que precisam de ajuda. Agora pergunto que vai fazer aos sem Abrigo que vivem em Matosinhos, Lisboa, Algarve ETC vão deixa-los na rua, que vão fazer as famílias que perderam seus empregos suas casas, seus filhos passam necessidades, porque há muita miséria escondida em Portugal. Pergunto vão ajudar? Tenho a certeza que não, porque nossos Governantes gostam muito de ser amáveis para mostrar ao Mundo E OS NOSSOS COMO FICAM. Portugal sempre foi um Pais de fingidos e Ladrões, já não basta o que tem roubado ao povo. OLHEM PRIMEIRO PARA OS NOSSOS QUE PRECISAM TANTO DE AJUDA, depois façam aos que vem de fora. PRIMEIRO OS NOSSOS

  • Peço desculpa pelo minha curiosidade,

    Mas ouvi dizer que quando houve uma reunião para arranjar um sítio para os sem-abrigo PORTUGUESES, residentes de Portugal, e cidadãos de cá, não foi possível ao Sr. Guilherme Pinto arranjar recursos para algo tão básico e humano como um centro de acolhimento para os menos afortunados na vida.

    Penso que é da sua responsabilidade, enquanto líder, e homem de princípios, olhar para todos e não com desdém pelos mesmos, já que todos viemos iguais ao mundo. Não tivemos todos a sorte de nascer nas mesmas famílias, e por vezes a vida prega-nos rasteiras a que nós não sabemos reagir.

    Gostaria de saber então, porque é que agora você afirma que está pronto a ajuda para os “refugiados”, que não são nada mais que imigrantes, sim, imigrantes, porque 80% deles são homens e eles tinham 13 mil euros e outros bens para emigrar para outros sítios, ou não?

    Houve algum fundo governamental (ou não) para fazer você mudar de opinião em relação aos menos afortunados?

    Ou é só para a fotografia? Tristes são, os dias que vivemos em propaganda.

    Fala-se em nacionalismo como se fosse uma má coisa, ainda assim se vende o país ao preço da chuva aos que escondem as suas verdadeiras agendas, bancos, e governos obscuros.

    Negligência e corrupção deviam ser puníveis com pena de prisão e multa. E contudo não estou a falar do Sr. Guilherme, mas dos que estão acima no Governo. Afinal, não se trata de traição ao país e aos cidadãos a que fazem juramento?

    De resto e sem querer ser desagradável,
    Sousa

  • Acho que é ótimo que o nosso município ajude estas pessoas. São pessoas que estão culturalmente programadas para dar graças pelas bençãos que recebem, temem a Deus e pensam sempre no bem-estar das suas famílias. Geralmente não têm maus hábitos e pensam no benefício coletivo. Vivi 8 anos com àrabes e foi o povo mais hospitaleiro, generoso e caloroso que alguma vez conheci. Teremos mais a aprender com eles do que qualquer ajuda que possamos dar.

  • Concordo com tudo o que foi dito aqui. E só faço uma pergunta…. Depois desses refugiados entrarem na nossa cidade no nosso pais quanto tempo mais vamos poder andar na rua descansados???? Obrigado aguardo resposta

  • Fernanda Ramos concordo plenamente com as suas palavras, vou copiar a sua msg.

  • Quanto tudo isto começar a dar para o torto, quero ver o que vão fazer!
    Matosinhos tem os sem abrigo a dormirem o ano inteiro ao relento, junto às casas de banho de alguns cafés, nomeadamente, no jardim Basílio Teles, mesmo em frente à Câmara Municipal. Tenho a certeza que o Sr. Presidente da Câmara já passou por esse sítio vezes sem conta e não se comoveu com o cenário, porque o sem abrigo lá continua a dormir…
    Primeiro ajudem quem realmente precisa e que estão a viver sérias dificuldades no nosso país entre elas, também as nossas crianças, e então depois ajudem os outros.
    Os governantes do nosso país muito gostam de ficar bem na fotografia!…
    Muitas pessoas há, que ficaram sem as suas casas porque de um momento para o outro viram-se sem emprego e o dinheiro começou a faltar para pagar as prestações ao banco. Este não se comoveu e retirou as casas por falta de pagamento. E agora vivem como, onde e de quê?! Pois… mas vamos lá ajudar os refugiados… entre eles podem crer que já estão na Europa N terroristas que se serviram e servem-se destes refiguados para cá entrarem… e mais não digo porque vão-me achar egoísta!… Espero estar enganada e todos vocês certos do que dizem e pensam!

  • Sim, okey… temos que ajudar toda a gente… mas e então os sem abrigos do próprio conselho de Matosinhos…
    não será que se vão sentir humilhados com tal decisão?
    também vão arranjar casa para eles???

  • Boa noite !sr presidente Guilherme Pinto acho muito bem que ajude estas pessoas que as leve a um porto seguro . Nos o povo de matosinhos ajudaremos no que for preciso .. E preciso um edificio penso que a camara municipal arranjara solucao .. Mas presidente nao se esqueca k nos o nosso pais o nosso distrito temos muitas familias carenciadas . a precisar de ajuda a precisar de habitacao .. A precisar de restruturar uma vida com muito sacrificio trabalho . tanta gente a passar miseria .. Tanta crianca a pasaar dificuldade fome .. Tanta crianca abandonada .. A serem sacrificadas a todo tipo de violencia … Tenho o com um sr espetacular .um exemplo a seguir .. Mas nos precisamos de ajuda tanbem pra podermos ajudar outros … Mtu obrigada

Comentar