Dia de Todos os Santos e Fiéis Defuntos (Cerimónias e Horários dos Cemitérios)

Cemitério de Leça da Palmeira
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A festa do dia de Todos os Santos é celebrada em honra de todos os santos e mártires, conhecidos ou não. A Igreja Católica celebra a Festum omnium sanctorum a 1 de novembro seguido do dia dos fiéis defuntos.

A comemoração do Dia dos Fiéis Defuntos acontece a 2 de novembro em Portugal e no resto do mundo.

A tradição deste dia remonta ao século V, quando a Igreja começou a dedicar um dia do ano para rezar pela alma de todos os mortos, caídos no esquecimento, pelos quais ninguém rezava.

Dia de Todos os Santos e de Fiéis Defuntos, em Leça da Palmeira:

31 de Outubro  (quinta-feira)
Véspera da Solenidade de Todos os Santos
19h00 – Missa vespertina, na igreja paroquial

Solenidade de Todos os Santos

01 de Novembro (sexta-feira)

09h15 – Missa na Capela de Monte Espinho
10h30 – Missa na igreja Paroquial
12h00 – Missa na igreja Paroquial
15h30 – Procissão e oração pelos defuntos no Cemitério n.º 2 (junto à Petrogal)
17h00 – Procissão e oração pelos defuntos no Cemitério n.º 1 (anexo à Igreja)
18h00 – Primeira Missa de Fiéis Defuntos, na Igreja Paroquial. (Não haverá missa às 19h00).

Comemoração de Todos os Fiéis Defuntos

02 de Novembro (sábado)

09h30 – Segunda Missa de Fiéis Defuntos, na Igreja Paroquial. Serão recordados todos os falecidos entre 01 de novembro de 2023 e 31 de outubro de 2024.

Capela do Sagrado Coração de Jesus (Capela do Ruas)

01 de novembro, Missas: às 08:30, 10h00 e 11h30.
02 de novembro, Missas: às 08h30, 09h00, 12h00 e 19h00

Horário de Funcionamento dos Cemitérios:

Leça da Palmeira – Cemitérios N.º 1 (Igreja) e N.º 2 (Petrogal)

29 de outubro (terça-feira) – das 08h00 às 17h30
30 de Outubro (quarta-feira) – das 08h00 às 17h30
31 de Outubro (quinta-feira) – das 08h00 às 17h30
01 de Novembro (sexta-feira) – das 08h00 às 18h30
02 de Novembro (sábado) – das 08h00 às 17h30


Dia dos Fiéis Defuntos acontece

O culto dos mortos no dia de todos os santos

O primeiro dia de Novembro é marcado pela ida de milhares de portugueses aos cemitérios, que nesta altura estão especialmente enfeitados. Mas esta visita tem tendência a acontecer no dia anterior ao definido pela Igreja, muito por culpa da força popular. Assim, é cada vez mais comum celebrar-se o Dia dos Fiéis Defuntos no Dia de Todos os Santos.

Um fenómeno que pode ser explicado simplesmente pelo facto de o dia 1 de Novembro (Dia de Todos os Santos) ser feriado e o dia 2 (Dia dos Finados), não. Porém, o padre José Manuel Almeida prefere acrescentar uma justificação mais espiritual.

A voz do povo é a voz de Deus e se calhar muitos dos nossos defuntos podem ser também celebrados no dia de Todos os Santos”, explica. O religioso vai mais longe e acredita que como “Deus escreve direito por linhas tortas, esta mistura popular dos dois dias pode fazer-nos pensar e levar à luz: Se calhar não são datas assim tão diferentes.”

Uma coisa parece certa, os portugueses dão mais significado ao Dia dos Finados que à celebração de Todos os Santos. Talvez porque esta é uma data em que “particularmente se recordam os amigos e familiares que se encontram a caminho da comunhão com Deus”, refere o prior de Santa Isabel. A proximidade das pessoas aos seus defuntos aumenta o significado desta data, em relação à celebração de santos que são desconhecidos.

A homenagem aos mortos é um acontecimento global e é vivido de diferentes formas um pouco por todo o mundo. Tal como sublinha o padre José Manuel Almeida, “no México é uma festa bastante divertida, enquanto aqui tem um pendor mais triste e saudoso”.

Contudo, a Igreja não esquece que o dia 1 de Novembro é dedicado a Todos os Santos. Ou seja, àqueles que não tendo um dia consagrado para a sua celebração são assim adorados em conjunto. “A Igreja está convicta que apenas uma pequena parte dos santos é conhecida e que muitos que viveram de forma anónima, mas que agora estão em comunhão com Deus”, esclarece José Manuel Almeida.

Além do carácter espiritual, estes dias são também aguardados pelos vendedores de flores, velas e santos, que veem o seu lucro aumentar, devido à devoção dos católicos. Uma faceta que não choca o padre José Manuel Almeida. O prior de Santa Isabel lembra que “os negócios só são criticáveis quando há desonestidade“.



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