Em Julho, Leça enche-se de Festa (Festarte)

Festarte
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joaquim_monteiroPor norma, em todo o país, os meses de julho e agosto são meses de festa rija. Chegam os emigrantes que vêm «matar saudades» do seu país natal e multiplicam-se as festas e romarias.

Leça da Palmeira não é exceção. O mês de julho é o mês de excelência no que a atividades desportivas, culturais e recreativas diz respeito.

As festas de Sant´Ana, (25, 26 e 27 de julho) também denominadas por muitos por «festas da cidade», costumam ser um marco no panorama leceiro. Não podemos esquecer que nestas festas se realiza uma feira do artesanato, há as tasquinhas para os populares «comes e bebes», há concertos e o festival internacional de folclore (dentro de uma outra grande festa que é o FESTARTE). Não posso, também, deixar de referir a celebração eucarística (missa) em que os grupos folclóricos participantes do FESTARTE dão uma animação especial.

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O FESTARTE é já um símbolo de Leça da Palmeira. O grupo organizador, o Rancho Típico da Amorosa está de parabéns pelo trabalho desenvolvido. Hoje, este festival de folclore já é uma referência nacional e internacional. Mas é muito mais que um simples festival de folclore. Durante os dias em que decorre (25 de julho a 3 de agosto) poderemos assistir ao festival propriamente dito, mas teremos também animações nas feiras do artesanato, concertos musicais e oficinas de dança.

Só para “abrir o apetite”, posso dizer que no festival teremos: Rancho Típico da Amorosa, Ronda Típica da Meadela – Viana Do Castelo, Grupo Folclorico de Ereira Montemor-o Velho, Grupo Associativo de Divulgação Tradicional de Forjães – Esposende, Rancho Folclórico “Os Camponeses de Santana do Mato”, Grupo de Danças Tradicionales de Lá Universidad Tecnica del Norte de Ibarra Equador, Ballet Folclorico Tupa Marka – Chile e Grupo de Proyeccion Folklorica Kamuc – Costa Rica. Na sessão de encerramento participarão também outros grupos, nomeadamente um de França e outro do Uruguai.

Já a decorrer, temos o Mercado do Livro, até 4 de agosto, na marginal de Leça, junto ao farol. Mas esta não é uma simples «feira do livro», pois decorrem apresentações de livros, discutem-se temas leceiros, lê-se poesia, ouve-se música. Sem dúvida, um programa cultural rico.

Mas decorrerão igualmente muitas outras atividades culturais e desportivas, muitas delas patrocinadas pelas coletividades leceiras e outras fomentadas pelos órgãos autárquicos. Para não ser acusado de cometer omissões não as vou enunciar. Contudo, é fácil ter acesso ao calendário, bastando ir ao sítio da Câmara Municipal de Matosinhos ou aqui no sítio www.leca-palmeira.com.

Não posso deixar de referir outras festas que decorreram, ou decorrerão, este ano, em julho, em Leça da Palmeira.

Começo pelos 25 de anos de sacerdócio do padre Francisco. Estando em Leça há cerca de 3 anos, conseguiu revitalizar a vida espiritual dos leceiros, fez com que muitos voltassem a frequentar a igreja, organizou os diferentes grupos paroquiais e já deixou a sua marca. Mais que palavras, o valor do seu trabalho mede-se pelo calor humano que conseguiu reunir à sua volta no passado dia 9, estando presentes paroquianos das diferentes paróquias por onde passou.

Continuo pela missa nova do padre Gonçalo, um filho da terra, no passado dia 12. Leça da Palmeira continua a ser uma terra de vocações.

Termino com os 50 anos de sacerdócio do padre João Santos que ocorrerá no dia 27 de julho, embora a festa se comemore no dia 15 de agosto. Não há palavras que cheguem para descrever o que o padre João representa para Leça da Palmeira, pelo que me vou limitar aos tradicionais parabéns e bem haja.

Até à próxima semana.

Saudações leceiras

Joaquim Monteiro


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