Europacolon lança projeto para apoiar cuidados paliativos nos doentes de cancro do intestino

Europacolon lança projeto para apoiar cuidados paliativos nos doentes de cancro do intestino
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Iniciativa é lançada em março, no âmbito do Mês Europeu da Luta Contra o Cancro do Intestino


De forma a assinalar o Mês Europeu da Luta Contra o Cancro do Intestino, a Europacolon Portugal – Associação de Apoio ao Doente com Cancro Digestivo lança um projeto inovador de capacitação para doente e seu cuidador de forma a melhorar os cuidados paliativos em doentes com cancro do cólon e reto.

“Apoio ao doente com cancro colorretal metastático: uma intervenção de cuidados paliativos” é o nome do projeto que vai dotar os doentes e cuidadores de ferramentas essenciais para lidarem com a doença numa das fases mais sensível das duas vidas.

O projeto já está pensado há alguns anos e, inclusive, já foi premiado pela Digestive Cancers Europe (DICE). Nesta fase de lançamento o objetivo do projeto é apoiar 30 doentes e 60 cuidadores, ao longo de um ano, nos distritos do Porto, Braga, Viana do Castelo, Vila Real e Bragança. Para este apoio está destacada uma equipa de profissionais de diversas áreas, tais como psicologia, enfermagem, nutrição, oncologia e serviços sociais.

“A acrescentar aos constrangimentos causados pela pandemia ao nível dos rastreios, diagnósticos e tratamentos, a falta de oferta de cuidados continuados e paliativos que se verifica em Portugal compromete o acompanhamento destes doentes e das suas famílias”, refere Vítor Neves, Presidente da Europacolon.

“Este projeto dará resposta a uma necessidade urgente de cuidados paliativos abrangentes e que garantam a dignidade e qualidade de vida destes doentes e cuidadores,” acrescenta o representante da Europacolon.

Segundo cancro que mais mata em Portugal

Segundo dados da Globocan de 2020, são diagnosticados cerca de 10.500 novos casos de cancro colorretal em Portugal, por ano. Este é o segundo cancro que mais mata em Portugal: 12 pessoas por dia perdem a vida devido a esta doença. Com a paragem dos rastreios, prevê-se que estes números venham a aumentar num futuro próximo, pois os doentes tenderão a ser diagnosticados mais tarde, numa fase mais avançada da doença e com pior prognóstico.

“Este contexto evidencia a pertinência do projeto, que pode fazer toda a diferença na qualidade de vida e bem-estar de doentes, cuidadores e familiares”, sublinha Vítor Neves. Além disso, conforme espera a Europacolon, poderá servir de inspiração e modelo para futuras intervenções nesta área.

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