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A profunda crise financeira não abala a capacidade de sonhar nem a resiliência do clube.
O Leixões assinalou esta sexta-feira os 107 anos de existência com a realização de um jantar que reuniu mais de duas dezenas de sócios que ouviram o presidente Carlos Oliveira garantir que “num período de três anos será possível sonhar com o regresso à I Liga”. “O Leixões passou mais um ano difícil como, aliás, tem sido difícil para o futebol português e para o próprio país e, creio, que o Leixões tem recuperado melhor do que algumas instituições que fazem crer ter boa saúde”, acrescentou o histórico dirigente do emblema matosinhense.
Carlos Oliveira confirmou que a SAD continua à procura de investidores. “Até ao momento, não apareceu nenhum credível e é importante não cair em armadilhas como aconteceu com outros.” A prioridade não são, para já, os resultados desportivos mas “criar maior sustentabilidade”.
No jantar, que decorreu em Leça da Palmeira, estiveram presentes várias personalidades, entre elas João Vieira Pinto, diretor para o futebol profissional da FPF, mas a mais relevante e algo inesperada, ainda que por breves instantes, foi a presença do presidente da câmara. Guilherme Pinto, a braços com uma doença grave e que o tem afastado de toda a atividade, deixou uma emocionante mensagem numa sala repleta e que arrancou a maior ovação da noite: “O médico proibiu-me de estar com muita gente, mas não quis deixar de estar presente pois foi com o Leixões que aprendi a ter força…”. No evento foram ainda atribuídos alguns prémios, entre eles a personalidade do ano, para o ex-dirigente Ferreira Alves, e a de treinador do ano para Manuel Monteiro.
In O Jogo
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