Libertadas verbas comunitárias (DLBC) para Póvoa, V. Conde e Matosinhos

Assinatura contratos DLBC
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Está garantido o financiamento para projetos de investimento na área territorial da Póvoa de Varzim, Vila do Conde e Matosinhos.

A disponibilidade financeira integra os 38 os novos Contratos para o Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC), ontem, assinados pela ministra do Mar em Vila do Conde. O nome é complicado, mas, na prática, explicou Ana Paula Vitorino, trata-se de facilitar o acesso aos fundos comunitários, através de Grupos de Ação Local, integrando municípios, Áreas Metropolitanas, associações e instituições, empresas, escolas ou universidades. O objetivo é ajudar o aparecimento de novas empresas ou atividades, criando riqueza e emprego, valorizando as potencialidades locais e combatendo a exclusão.

Há 67 milhões de euros de fundos comunitários à espera de candidaturas e Ana Paula Vitorino não esconde que gostava de ver duplicar o peso das indústrias do mar na economia nacional nos próximos cinco anos. A ministra aproveitou para dizer o “Portugal 2020” – bolo global de fundos da Europa – está atrasado já que o programa arrancou em 2014 e, diz Ana Paula Vitorino, quando o PS chegou ao Governo, muito pouco tinha sido feito.

[h2]Contratos para o Desenvolvimento Local de Base Comunitária (DLBC)[/h2]

Em relação ao DLBC da Póvoa, Vila do Conde e Matosinhos, a autarca vila-condense Elisa Ferraz contou que terá 45 parceiros, 20 dos quais do seu concelho. Elisa Ferraz explica que, de facto, há já dois anos de programa “perdidos”. Agora, diz, é agregar vontades e começar a trabalhar e esperar que os resultados surjam com muitas e boas candidaturas a fundos comunitários, capazes de dinamizar as comunidades locais, com especial incidência nas zonas piscatórias. A título de exemplo, o Grupos de Ação Local Oeste (que engloba os municípios de Nazaré, Peniche e Óbidos), investiu, entre 2007 e 2013, 5 milhões de euros em 72 candidaturas em áreas tão diversas como a promoção das rendas de bilros, o melhoramento do escoamento de produtos, serviços de proximidade às comunidades piscatórias ou a investigação.

Agora, a Póvoa, Vila do Conde e Matosinhos terão que encontrar e candidatar os seus projetos porque o financiamento está garantido.

in radioondaviva


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1 comentário

  • Se há verbas comunitárias talvez fosse altura de se lembrarem do portinho de pesca em Angeiras,pois só se lembram do dito por alturas de eleições.

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