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Movimento “Diz Não ao Paredão” não está preocupado apenas com “a redução das ondas”.
[su_spacer]Mesmo com previsão de mau tempo, o Movimento “Diz Não ao Paredão” vai organizar, no próximo domingo, dia 7 de abril, uma manifestação na Praia de Matosinhos para contestar o prolongamento do quebra-mar exterior do Porto de Leixões.Convicto de que esta obra irá “destruir Matosinhos“, Humberto Silva, um dos organizadores, apela as pessoas a formarem o “maior NÃO humano alguma vez feito em Portugal” no protesto agendado para as 15 horas.
“Os impactos são muito maiores e mais graves do que aqueles que nos querem fazer crer“, acrescentou o carismático Bodysurfer e Nadador Salvador.
Por isso, o promotor da iniciativa considerou a manifestação como “um momento” para mostrar ao poder político e aos decisores que a obra é “má” e vai prejudicar a população, a economia e o ambiente.
“Dizemos NÃO, à poluição da água e à erosão costeira, ao progresso em detrimento das praias e da qualidade de vida de todos os seus utilizadores, ao fim dos desportos de ondas e ao fim do valor turístico e urbano de uma cidade histórica.“, refere.[su_spacer][su_spacer]
Segundo Humberto Silva, esta luta é pelo desenvolvimento sustentável e realista, saúde pública, gerações futuras, valorização da cidade, mas principalmente por um Matosinhos de horizonte e mar.
Na sua página na rede social Facebook, o movimento “Diz Não ao Paredão“, que surgiu após o anúncio das obras e é responsável pelo lançamento de uma petição pública a pedir a suspensão das empreitadas, que já reuniu mais de 6.200 assinaturas, considera este prolongamento do quebra-mar “o maior atentado ambiental, social e urbanístico” que Matosinhos, no distrito do Porto, já viveu nos últimos anos.
Em fevereiro, a ministra do Mar, Ana Paula Vitorino, anunciou um investimento de cerca de 217 milhões de euros, dos quais 147 são investimento público, até 2023 no Porto de Leixões para aumentar a sua competitividade portuária.[su_spacer]
Prolongamento do quebra-mar tem recebido críticas de partidos políticos, autarcas e surfistas.
[su_spacer]As empreitadas envolvem o prolongamento do quebra-mar exterior em 300 metros, aprofundamento do canal de entrada, anteporto e bacia de rotação, a criação do novo terminal no Molhe Sul e a melhoria das condições de operação do porto de pesca.Contudo, tem surgido várias críticas de partidos políticos, autarcas e surfistas.
No dia 25 de março, a Câmara Municipal de Matosinhos aprovou um documento onde defende que as obras em Leixões não devem ser adjudicadas enquanto não forem apresentados o projeto global e a Avaliação de Impacte Ambiental (AIA).
Contudo, a Assembleia Municipal rejeitou, nesse mesmo dia e com os votos contra do PS e PCP, uma proposta a solicitar a suspensão do concurso.
No dia 28, a Administração dos Portos do Douro, Leixões e Viana do Castelo (APDL) garantiu que o prolongamento do quebra-mar “não vai acabar com as ondas nem com o surf, nem vai transformar a praia num lago“.
Contudo, o movimento mostra-se preocupado com “a redução das ondas” que vai afetar a prática de surf e o turismo, mas essa não é a principal preocupação. Os maiores receios são sim o “ambiente e o impacto socioeconómico”, dizem.[su_spacer]
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Este deve ser um dos movimentos mais estupidos que ja vi. a unica razao que vejo que as pessoas dao de serem a favor disto é: “ui ui sou de matosas e sempre vivi com a praia isto vai-ma estragar não quero huehue”… Obvio que o povinho tipico com mentalidade inferior so quer saber de surf, e de proclamar que a praia vai ser destruida… não vai seus burros, so vao adicionar mais um bocado e cavar, nao vai fazer poluiçao que mover areia e terra ja as correntes e a maresia fazem por si diariamente. Talvez haja menos ondas, mas o que importa mesmo? uns surfistas de banheira terem de ir umas parias po lado? ou um dos grandes portos/docas que importam e exportam, que recebem turistas e participam para o estado economico do pais, que afeta a todos? deixem de ser egoistas matosinhenses sem empregos que so querem surfar o dia todo… vao surfar para a foz ou venham para leça mas parem de interferir com o progresso do estado de um pais iinteiro so por causa de uns quantos