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A Junta da Senhora da Hora foi palco da tomada de posse de duas novas associações na freguesia. “A Hora do Teatro” e a Rádio Matosinhos Online, são as duas novas associações que mereceram o elogio do presidente da Junta e do presidente da Associação das Coletividades de Matosinhos.
O Salão Nobre da Junta de Freguesia da Senhora da Hora foi o palco de uma noite especial. Ao fim de um ano a funcionar, a Rádio Matosinhos Online foi oficialmente consagrada numa associação que tomou posse precisamente nesse dia.
Adelino Costa, que já assumiu as funções de diretor da rádio, passa agora também a acumular a de presidente da direção da nova associação, criada para que a rádio possa estar “legal e que cresça ainda mais”.
“Este é um dia extremamente importante, que vai ficar recordado para sempre. Apesar de esta Rádio Matosinhos Online não substituir a Rádio Clube de Matosinhos extinta, esta iniciativa foi no sentido de conseguir que fosse uma rádio para o povo, para dar voz a quem quer ter voz e para falar de todos os temas possíveis”, explicou o diretor.
Com um auditório já bastante significativo e assíduo, a nova Rádio Matosinhos Online (www.radiomatosinhosonline.pt) funciona 24 horas por dia com música, entrevistas e programas, sendo que tem também um programa diário, de segunda a sábado. Contudo, Adelino Costa espera que a rádio “cresça ainda mais” e acredita que tal será possível.
“Se não houvesse sucesso não me aventuraria a criar uma associação e a responsabilizar mais as pessoas que entraram para conseguir levar a rádio cada vez mais longe. Durante um ano foi um penar, com dificuldades, mas felizmente tivemos o Padroense Futebol Clube que sempre nos ajudou financeiramente. Espero que a Rádio Matosinhos Online possa a vir a ser a verdadeira rádio de comunicação e informação do concelho além fronteiras”.
Na mesma noite, tomou também posse a direção na recém-criada associação “A Hora do Teatro”, criada por um conjunto de pessoas “com gosto pela arte”. “Quando ensaiamos aproveitamos para socializar e divertir. Mas quando subimos ao palco fazemos com carinho, seriedade e profissionalismo amador. E no futuro pretendemos continuar a colaborar com a comunidade levando a cabo atuações e participando em campanhas de solidariedade”, explicou o presidente.
A criação destas duas associações mereceu o elogio do presidente da União de Freguesias de S. Mamede Infesta e Senhora da Hora, António Mendes, que as considerou mais uma mais-valia para as freguesias. “As nossas cidades seriam seguramente mais pobres se não existissem estas associações que vão contribuindo para o engrandecimento delas. Isso honra-nos muito e temos de estar atentos no sentido de as apoiar. Acho que a Senhora da Hora fica mais rica”.
António Mendes desejou aas maiores felicidades às novas direções e garantiu que a Junta “irá tentar tudo por tudo” para os ajudar. “A nossa comunidade sem as coletividades, seguramente, seria mais pobre. São um grande contributo e temos de cumprir o papel de as apoiar”, assegurou.
Também Manuel Almeida, presidente da Associação das Coletividades de Matosinhos, destacou a importância destas novas associações, sendo que foi também convidado para presidente da Assembleia Geral da Rádio Matosinhos Online.
“É uma nova página na minha vida do associativismo, é uma área que vou começar a conhecer e vou dar o meu melhor. Este é um associativismo diferente do que estamos habituados. Mas é importante a sua criação porque perdemos a Rádio Clube de Matosinhos com muita tristeza e aqui é o iniciar de uma guerra pacífica no sentido de daqui a uns tempos pensar noutros voos”.
Já sobre “A Hora do Teatro”, Manuel Almeida salientou que a associação era “um compilar de experiências na área do teatro”, e que era necessária a sua existência no concelho. “Esta era uma necessidade em quase todas as freguesias, embora haja coletividades de muitos anos com esse espírito. Mas era preciso haver gente nova, ideias novas e um compilar de experiências, pelo que acho que já tem sucesso garantido em Matosinhos”.
Considerando que 2015 “vai ser um ano de mudanças”, embora as mesmas só se venham a notar no próximo ano, Manuel Almeida acredita que as coletividades “estão conscientes da realidade” e que agora cabe à Câmara e às Juntas comprar os produtos das coletividades. “Tentamos incentivar a Câmara a comprar às coletividades o produto das suas realizações, porque isso é uma forma de apoiar as coletividades”, afirmou o presidente, apelando também para que os dirigentes não criassem responsabilidades, nomeadamente, dívidas, nem fazerem “planos além dos mandatos” para não sacrificar as associações.
In Audiência
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