Liturgia Familiar – Proposta para o XI Domingo Comum

XI Domingo Comum
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Caríssimos(as) paroquianos(as):

Depois de vivermos a “Cinquentena Pascal” e as solenidades – da Santíssima Trindade e do Santíssimo Corpo e Sangue de Cristo, voltamos ao chamado Tempo Comum. O facto de lhe chamarmos comum, não o menoriza, pois ao longo do mesmo somos convidados a meditar na Vida e Missão de Jesus.

Tendes à vossa disposição mais esta proposta de celebração familiar. Mas, é importante não ficardes “agarrados” a ela, agora que tendes a oportunidade de celebrardes em comunidade os mistérios da fé na Eucaristia.

Não podemos, nem devemos, ficar eternamente confinados. A nossa igreja paroquial e a família cristã esperam-vos para celebraros em comunhão a Eucaristia e dela nos alimentarmos. Como dizia na passada quinta feira: “Uma coisa é comer, outra é ver comer”. Ou seja, se temos a oportunidade de receber Jesus na Santíssima Eucaristia, de O comungarmos, não o devemos recusar.

Que o Senhor a todos(as) ajude, acompanhe, proteja e abençoe.

LITURGIA FAMILIAR – XI DOMINGO COMUM A

14 junho 2020

SAUDAÇÃO

Guia: Pelo Batismo – somos membros de um povo sacerdotal, chamado a fazer da vida um dom de amor; participamos do sacerdócio de Jesus Cristo, unidos ao dom que ele faz da sua vida; somos todos chamados pelo nome próprio, resgatados pelo mesmo amor e enviados em missão, para dar de graça aos outros, o que de graça recebemos do Senhor. Hoje, ao iniciar este nosso momento de oração familiar, tomamos de novo consciência de que somos batizados: Em nome do Pai, e do Filho, e do Espírito Santo.

Todos: Ámen.

PEDIMOS PERDÃO

Um membro da família: Pelo vírus da indiferença, que nos distancia do próximo e nos afasta de Ti: Senhor, misericórdia.

Todos: Senhor, misericórdia.

Um membro da família: Pela fragilidade da nossa humanidade, ferida pelo vírus maligno do egoísmo: Cristo, misericórdia.

Todos: Cristo, misericórdia.

Um membro da família: Pela tentação do medo e do comodismo, que nos paralisa com o vírus da inação: Senhor, misericórdia.

Todos: Senhor, misericórdia.

ACOLHEMOS A PALAVRA

Leitura do Santo Evangelho segundo São Mateus

Naquele tempo, Jesus, ao ver as multidões, encheu-Se de compaixão,
porque andavam fatigadas e abatidas, como ovelhas sem pastor.
Jesus disse então aos seus discípulos:
“A seara é grande, mas os trabalhadores são poucos.
Pedi ao Senhor da seara que mande trabalhadores para a sua seara”.
Depois chamou a Si os seus doze discípulos
e deu-lhes poder de expulsar os espíritos impuros
e de curar todas as doenças e enfermidades.
São estes os nomes dos doze apóstolos:
primeiro, Simão, chamado Pedro, e André, seu irmão;
Tiago, filho de Zebedeu, e João, seu irmão;
Filipe e Bartolomeu; Tomé e Mateus, o publicano;
Tiago, filho de Alfeu, e Tadeu;
Simão, o Cananeu, e Judas Iscariotes, que foi quem O entregou.
Jesus enviou estes Doze, dando-lhes as seguintes instruções:
“Não sigais o caminho dos gentios, nem entreis em cidade de samaritanos.
Ide primeiramente às ovelhas perdidas da casa de Israel.
Pelo caminho, proclamai que está perto o reino dos Céus.
Curai os enfermos, ressuscitai os mortos, sarai os leprosos, expulsai os demónios.
Recebestes de graça, dai de graça”.

PARTILHAMOS A PALAVRA

Eis a maneira como Jesus Cristo olha as pessoas: “encheu-se de compaixão”. Para ele, ’ver’ é entrar na vida do outro, é perceber os seus anseios mais profundos. Esta profundidade do ‘ver’ resulta na compaixão. Uma lição que precisamos de aprender com o Mestre, nós que somos seus discípulos: olhar o outro com compaixão, sem julgamento, permite fazer uma viagem ao interior em busca da totalidade da pessoa.  O olhar compassivo de Jesus Cristo revela uma amizade gratuita e universal. Talvez seja também esta a maior urgência deste nosso tempo. Talvez, mais do que a pureza dos ritos e normas, mais do que a eloquência das palavras e da doutrina, seja necessário treinar o ‘ver’ com compaixão para alcançar uma amizade gratuita e universal.  Libertemo-nos de ‘ver’ o outro de modo parcial, reduzido às aparências, avaliado apenas pelos seus aspetos negativos, desvalorizando as suas necessidades, empobrecendo a sua identidade. A amizade começa quando assumimos uma nova maneira de ‘ver’ o outro. 

APRESENTAMOS AS NOSSAS PRECES

Guia: Senhor, nosso Deus, que fizeste de nós uma nação santa e um reino de sacerdotes, escuta as preces do teu povo: 

Todos: Escuta a nossa oração!

Um membro da família: Pela Igreja, Povo de Deus: para que todos tomemos consciência do nosso sacerdócio batismal, assumindo a graça de verdadeiros discípulos missionários de Jesus Cristo, nós te pedimos:

Todos: Escuta a nossa oração!

Um membro da família: Pelos povos: para que sejam respeitados, na diversidade dos seus dons e culturas, de modo que a humanidade cresça na harmonia e na beleza do seu rosto pluriforme, nós te pedimos:

Todos: Escuta a nossa oração!

Um membro da família: Pelas vítimas da grande pandemia da pobreza: para que o cuidado pelas suas vidas esteja no foco dos governantes, das instituições sociais e das comunidades cristãs, nós te pedimos:

Todos: Escuta a nossa oração!

Um membro da família: Pela nossa família e todas as famílias: para que vivamos este tempo como oportunidade de pôr em prática um amor atento e criativo aos outros, nós te pedimos:

Todos: Escuta a nossa oração!

Um membro da família: [acrescenta a tua intenção], nós te pedimos:

Todos: Escuta a nossa oração!

Guia: Aclamai o Senhor, terra inteira, servi o Senhor com alegria. Sabei que o Senhor é Deus, Ele nos fez, a Ele pertencemos. Nós somos o povo de Deus, que reza ao Pai, movidos pelo Espírito Santo, com as palavras que o Filho, Jesus Cristo, no ensinou:

Todos: Pai nosso…

ASSUMIMOS UM COMPROMISSO

Um membro da família: Esta crise pandémica deixa um lastro de miséria, face à qual os cristãos se devem fazer bons samaritanos, testemunhas da compaixão de Jesus Cristo, missionários da caridade concreta, próxima e vizinha. Esta semana, pomos o foco em algum tipo de pobreza e assumimos um gesto concreto que expresse a nossa amizade cristã. Vamos testemunhar um amor criativo, que se levanta e sai pelo caminho, ao encontro dos confinados na sua miséria, para que ninguém, ninguém mesmo, fique para trás. A quem podemos testemunhar a nossa amizade?

Guia: Bendigamos o Senhor!

Todos: Graças a Deus!

Oração para a bênção da mesa

P. Está próximo o Reino de Deus!

R. Aleluia. O Reino de Deus está onde o amor do Senhor nos alcança.

P. Quer comais, quer bebais, fazei tudo para a glória de Deus.

R. Aleluia. Louvemos o Senhor, porque Ele é bom.

P. Senhor, nosso Deus,
que nos conduzis, pelos caminhos do mundo,
sobre asas de águia,
para podermos viver na vossa presença,
em aliança de amor eterno,
abençoai a nossa mesa e a nossa família,
com o fermento da bondade e da justiça,
e com o sal da alegria e do amor,
que nos deem nova força e novo vigor
para anunciar, em gestos discretos,
a proximidade do Vosso Reino.
Por Nosso Senhor Jesus Cristo, Vosso Filho,
que é Deus convosco, na unidade do Espírito Santo.

Todos: Ámen.


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