Portugueses acusam imobiliárias de serem principal causa da crise da Habitação

Habitação

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Inquérito Imovendo junto de 1200 pessoas revela que o mais premente é a Habitação Pública e Social


Os portugueses defendem que as imobiliárias são uma das principais causas da crise que se vive hoje no acesso à habitação em Portugal, revela um inquérito da proptech imobiliária Imovendo, junto de cerca de 1200 pessoas entre os dias 20 e 25 de setembro.

No documento percebe-se que a maior parte concorda com as manifestações públicas, sobretudo porque se impõe mais habitação pública e social, baixar as prestações do crédito à habitação e baixar rendas e fixar valores.

Apesar de grande maioria das respostas provirem de Lisboa e Porto, 96% concorda que efetivamente o acesso à habitação tem que ser resolvido por ser hoje um dos maiores problemas que as famílias enfrentam em Portugal.

Quanto à medida recente proposta no Parlamento de proibição de venda de casas a não residentes, a grande maioria reprova a ideia e está contra.

“O tema da habitação em Portugal é, hoje, um dos problemas económicos e sociais que afeta mais famílias portuguesas, expresso pela maioria dos inquiridos (66,5%), pessoas afetadas pela indecisão e atrasos de propostas efetivas e que assumem, tendo em conta o panorama, que não pensam em comprar, nem em vender casa, nos próximos dois anos (63,4%)”, destaca Miguel Mascarenhas, ceo da imovendo.

Crise da habitação em Portugal

O que dizem os portugueses:

“Talvez mais construção social fora dos grandes centros urbanos com custos controlados, pois em Portugal a construção está demasiado inflacionada.”

Falta oferta; o Estado não constrói casas, nem trata de conservar e transformar em habitação acessível os milhares de imóveis que possui ao abandono.”

“Acho que vivemos uma bolha imobiliária e vamos vivê-la até o governo ter a coragem de criar ferramentas de controlo e limite ao sector.”

Claramente especulativo, facilmente solucionável com a proibição de transações imobiliárias habitacionais a fundos imobiliários ou outros, bem como pessoas singulares não residentes.”

“Não se pode dissociar a especulação imobiliária dos vencimentos baixos, da pouca oferta de habitação social e dos trabalhos precários.”

O setor imobiliário deveria ser regulamentado. O papel das agências imobiliárias para venda, compra ou arrendamento deveria ser exclusivo e obrigatório, mas regulamentado por lei.”



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