Problemas na Rua do Sol Poente continuam sem resolução

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Hoje volto a escrever sobre uma das ruas que considero ser das mais importantes de Leça da Palmeira, a rua do Sol Poente. Faço-o pois muitos dos problemas que tenho denunciado, apesar de serem do conhecimento dos serviços autárquicos, quer da Junta de Freguesia, quer da Câmara Municipal, continuam sem resolução, ou melhor, sem qualquer tentativa de resolução.

Sei que grande parte do perigo que esta avenida representa para a população é do conhecimento dos nossos autarcas pois sei que alguns leceiros que não se limitam a viver em Leça mas que se preocupam com a sua terra e que não ficam de braços cruzados perante as adversidades, têm denunciado essas situações na Junta de Freguesia, na Câmara Municipal e nos portais eletrónicos que permitem o registo dessas situações. Os autarcas é que fazem «ouvidos moucos» e muitas vezes nem se dignam a responder a quem apresenta os problemas. O que é pena, pois em vez de ficarem «incomodados» e/ou «intimidados» com as queixas, deviam era agradecer o sentido cívico que as pessoas revelam ao “dar-se ao trabalho” de as apresentar a quem de direito.

Comecemos pelo cruzamento da Rua do Sol Poente com a Belchior Robles. Quando há algum tempo se deu nessa rua mais um atropelamento mortal, na passadeira junto ao cemitério, foi dito que se iriam tomar medidas para limitar a velocidade nesta artéria. Até agora nada se fez.

Tive a oportunidade de sugerir a colocação de semáforos, no cruzamento destasduas ruas pois são vários os acidentes que aí ocorrem. Não esqueçamos que, tirando as filas nos meses de praia, a Rua Belchior Robles é um convite para grandes velocidades. A colocação destes semáforos, para além de criar condições de segurança no cruzamento, iria fazer com que na passadeira em frente ao cemitério, os veículos já não passassem com tanta velocidade.

Mas a Belchior Robles tem outros problemas que já denunciei e não é a razão de ser deste meu artigo, pelo que vou voltar ao tema desta semana.

A Rua do Sol Poente é uma rua «sui generis» pois tem a largura de uma avenida. Pelo seu traçado convida a elevadas velocidades, o que não é nada agradável para quem nela circula a pé. A situação torna-se mais grave se tivermos em consideração que é uma área residencial e escolar. A meia da avenida, perto da escola já foram colocados semáforos e lombas. Mas os semáforos nem sempre funcionam e as lombas estão incompletas, fazendo com que muitos automobilistas façam autênticas gincanas para as evitar ou passar pelos «buracos».

Confesso que não sou grande adepto das lombas, até porque sei que causam incómodos aos doentes que são transportados nas ambulâncias, mas os semáforos com sensores de limitação de velocidade podiam ser uma solução. Nem todos os automobilistas respeitam estes semáforos, mas a maioria respeita e pode ser uma forma de controlar a velocidade nesta área.

Depois temos a questão da limpeza. Nesta rua onde passam tantas pessoas (alunos da escola, os familiares que os vão levar e buscar, moradores e, nos meses de verão, muitos veraneantes) são limitadas as papeleiras e baldes de lixo aí existentes.

Como agora vêm aí as eleições pode ser que os autarcas estejam mais sensíveis para ouvir os moradores e, sobretudo, resolver os problemas. Tenhamos fé.

Até à próxima semana.
Saudações leceiras

Joaquim Monteiro