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De acordo com uma fonte próxima do ator à revista ‘TV Mais’, o assalto aconteceu após um espetáculo em Matosinhos, no Teatro Municipal – Constantino Nery. O artista parou para jantar em Vila Nova de Gaia e enquanto estava no restaurante, a sua carrinha foi assaltada e levaram tudo o que estava no interior: roupa e cerca de 4500 euros em dinheiro.
“Partiram o vidro da nossa carrinha em Gaia, ontem à tarde. Não achamos que Portugal fosse tão inseguro, pensei que só no Brasil acontecia estas coisas”, confessou o artista, de certa forma desiludido.
Betti revelou que foram levados figurinos, dinheiro da bilheteira e documentos de uma pessoa da sua equipa.
“Demorou muito até a polícia aparecer, cerca de duas horas”, lamentou, fazendo depois um apelo para que os figurinos e os documentos fossem devolvidos.
Recorde-se que o ator está em Portugal a apresentar a sua peça, o monólogo “Autobiografia Autorizada”.
Paulo Betti celebra em Matosinhos 40 anos de carreira
Vindo de um mundo rural, no qual o avô, imigrante italiano trabalhava a meia para um fazendeiro negro, Paulo Betti, filho mais novo e temporão de uma camponesa analfabeta mãe de 15 filhos e de um pai esquizofrênico, contra todas as probabilidades, alcança uma carreira de enorme sucesso nacional e internacional.
Neste testemunho pessoal e íntimo, com humor, poesia e dor, Paulo Betti mergulha na vida dos seus pais, avós e muitos outros personagens inusitados e apresenta-nos um espetáculo que nos leva do drama ao riso numa viagem ao Brasil profundo.
O espetáculo comemorativo dos 40 anos de carreira de Paulo Betti foi todo concebido pelo ator, desde a iluminação, o figurino, a música, o cenário e as projeções, inspirando-se nos textos e nas colagens que escreveu durante a adolescência, e ainda nas colunas de opinião semanais que escreveu durante quase trinta anos para o Jornal Cruzeiro do Sul, de Sorocaba, cidade onde cresceu.
A peça, agora em digressão por Portugal, recebeu um aplauso inequívoco e unânime da crítica no Brasil, bem como nomeações para o prémio Shell de melhor texto e do Prémio Faz Diferença (O Globo).
Se tudo é cancelado….como é possível este espetáculo?