Matosinhos investe 35 mil euros em sinalização turística

Caminho Português da Costa para Santiago de Compostela

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Consolidando a aposta que tem vindo a fazer no turismo cultural e religioso, a Câmara Municipal de Matosinhos iniciou esta semana o processo de colocação de placas de sinalização dos três percursos utilizados pelos peregrinos quando atravessam o concelho a caminho de Santiago de Compostela. Paralelamente, a autarquia vai também instalar placas informativas, em Português e Inglês, junto dos principais monumentos e lugares com interesse histórico-cultural espalhados pelo concelho. O investimento total na sinalização turística de Matosinhos ronda os 35 mil euros.

Caminhos de Santiago

Nos Caminhos de Santiago, a segunda fase da operação de sinalização, orçada em 3.161 euros, ficará concluída ainda esta semana e inclui a instalação de um total de 31 placas sinalizadoras, distribuídas pelos três percursos: o caminho português central, que vai da zona do Ameal à Quinta do Chantre, atravessando São Mamede Infesta e Leça do Balio; o caminho português da costa, que vai de Monte dos Burgos a Lagielas, passando por Santiago de Custóias; e o percurso pela orla costeira, um novo trajeto que, utilizando o complexo de passadiços da marginal, tem vindo a ser cada vez mais utilizado por turistas estrangeiros, sobretudo alemães.

As novas placas de sinalização dos Caminhos de Santiago permitirão orientar os caminhantes quando há cruzamentos ou bifurcações passíveis de os induzirem em erro, de forma a não andarem perdidos e em caminhos errados. Numa primeira fase, tinha já sido parcialmente sinalizado o novo caminho da orla costeira.

Classificados pela UNESCO

Classificados pela UNESCO como Itinerário Cultural da Humanidade, os Caminhos de Santiago são hoje, como no passado, e para lá da sua vocação religiosa, veículos privilegiados de difusão e enriquecimento cultural, artístico e recreativo. Em Matosinhos, os percursos feitos pelos peregrinos conduzem a alguns dos principais elementos patrimoniais do concelho, como o Mosteiro de Leça do Balio ou a Ponte de Dom Goimil – que está a ser objeto de uma intervenção destinada a repô-la nas suas condições originais, orçada em 121 mil euros -, mas também a alguns dos ícones da arquitetura contemporânea portuguesa, nomeadamente a Casa de Chá da Boa Nova, a Piscina das Marés e a marginal de Leça da Palmeira, todas de Álvaro Siza Vieira, e a marginal de Matosinhos, de Eduardo Souto de Moura.

A colocação de cerca de trinta painéis informativos em outros tantos locais de interesse patrimonial, com elementos sobre a origem e importância do lugar em língua portuguesa e inglesa, tem um custo de trinta mil euros.

in CMM


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