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O Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto, em Matosinhos, vai desenvolver algumas das principais estruturas do avião GA20, em 30 a 40 mil horas de engenharia contratualizada com a Guanyi.[su_spacer]
O primeiro avião do construtor privado chinês Guanyi Aviation vai ser desenvolvido parcialmente no Centro de Engenharia e Desenvolvimento de Produto em Matosinhos (CEiiA), escreve esta segunda-feira o Jornal de Negócios.[su_spacer]
De acordo com a diretora-geral deste centro de excelência, Helena Silva, os engenheiros deverão dedicar, na fase inicial, entre 30 a 40 mil horas à conceptualização de aspetos essenciais do avião, o GA20, ao longo dos próximos dois anos. A empresária afirmou ainda que a intenção do projeto é acabar por atrair partes subsequentes do desenvolvimento do GA20 para Portugal. “Quando entramos num projeto com estas características, a nossa ambição passa sempre por tentar mantermo-nos no ciclo de vida do avião”, explicou, acrescentando que o objetivo é “começar pela engenharia e, depois, procurar atrair para Portugal a industrialização de algumas peças”.
Os engenheiros do Centro de Engenharia e Desenvolvimento do Produto vão conceber para o GA20 as asas, a fuselagem central e o estabilizador horizontal. A longo prazo, este contrato não só vai gerar dois milhões de euros de faturação para o centro de Matosinhos como poderá, se se concretizar a ideia de fabricar as peças desenhadas em Portugal, constituir um grande negócio para Portugal.[su_spacer]
O centro tem 250 engenheiros, dos quais 20 vão estar dedicados ao GA20 durante os próximos anos. Em 2016, terminou o ano com 16 milhões de euros em receitas, especialmente devido às exportações para dez países, tanto na Europa como no continente americano.
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