Quais são os hábitos de vida saudáveis dos portugueses?

Yoga - hábitos de vida saudáveis

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Da alimentação, ao exercício físico


A APP Fixando revelou hoje os resultados de uma consulta a 820 portugueses entre 13 e 17 de junho, onde 85% afirmou considerar muito importante ter hábitos de vida saudáveis, mas, na prática, não é bem assim, com apenas 57% a fazer exercício físico todas as semanas.

Quando questionados sobre a frequência com que praticam exercício físico, os inquiridos responderam:

  • Diariamente (22%);
  • 4 a 5 vezes por semana (8%);
  • 3 vezes por semana (13%);
  • 1 a 2 vezes por semana (14%);
  • Apenas ocasionalmente (20%);
  • Não praticar qualquer atividade habitualmente (23%).

E no que toca à atividade física mais praticada, o estudo destaca as seguintes:

  • Caminhadas (44%);
  • Ginásio (28%);
  • Corrida (17%);
  • Desportos ao ar livre (10%).

Apesar de grande parte dos inquiridos admitir não praticar muito exercício físico, a Fixando, APP que liga clientes a especialistas de todas as áreas, mostra otimismo com a mudança de alguns hábitos de vida da população.

Segundo dados da APP, a procura por aulas de desporto disparou 131% nos primeiros 5 meses deste ano, face ao mesmo período de 2021, e as aulas de dança subiram 101% no mesmo período.

“Há cada vez mais pessoas a procurar soluções personalizadas e atividades alternativas para a prática de exercício físico. Com o regresso à normalidade, há uma maior vontade em participar em atividades de grupo, em aulas ao ar livre e explorar hobbies. Existe uma clara vontade de sair de casa”, afirma Alice Nunes, diretora de Novos Negócios da Fixando.

Nas aulas de desporto mais procuradas na Fixando, encontram-se:

  • Natação (41%);
  • Voleibol (11%);
  • Equitação (11%);
  • Skate (9%);
  • Ténis (8%);
  • Ténis de Mesa (7%).

No que diz respeito ao preço médio por aula, verificou-se um aumento de 25 € para 35 €, entre 2021 e 2022, com um reforço da oferta de cerca de 18%.

A Fixando estima que estes aumentos se devem, não só à inflação, mas também ao regresso das atividades presenciais que resultam em mais custos para os especialistas, depois de dois anos que assentaram em modelos de negócio à distância ou híbridos.

Perda de peso é o principal objetivo de quem recorre a nutricionistas

Apesar da grande maioria dos inquiridos considerar fundamental ter hábitos de vida saudáveis, apenas 52% admite ter uma alimentação cuidada, um número que preocupa nutricionistas e revela a necessidade de sensibilizar a população para a importância de praticar hábitos alimentares saudáveis.

Entre os principais motivos apontados por quem recorre a nutricionistas, estão:

  • Perda de peso (73%);
  • Reeducação alimentar (30%);
  • Ganho muscular (17%);
  • Gestão de condições de saúde (13%).

Para a Fixando estes números deixam perceber que, aos olhos da maioria da população, os cuidados alimentares surgem apenas quando existe uma preocupação com o peso ou a forma física.

“Os profissionais desta área alertam com frequência para a necessidade de todos praticarmos uma alimentação cuidada, aliada a outros hábitos de vida saudáveis, e da sua importância para a nossa saúde individual. E não somente quando queremos melhorar a nossa forma física”, explica Alice Nunes.

O inquérito revela ainda que, no momento em que procuram um nutricionista, 76% não segue nenhuma dieta e metade (48%) está recetivo a tomar suplementos ou outros medicamentos.

A Fixando assinala ainda que, face ao ano anterior, o preço médio das consultas de nutrição subiu de 28 € para 32 €, com o número de profissionais registados a prestar este serviço a aumentar em 12%.

Além da atividade física e dos cuidados alimentares, os inquiridos foram questionados sobre outros hábitos de vida saudável que pratiquem diariamente, destacando-se:

  • Meditação (17%);
  • Suplementação (12%);
  • Psicoterapia (9%).

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