Centro Equestre candidato a edifício do ano

Edifício do Ano 2016
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Sete projetos com assinaturas de arquitetos portugueses vão a votos para Building of the Year 2016 da Archdaily. Três são de arquitetura pública.

E os finalistas são:

Cella Bar, um projeto de FCC Arquitetos com Paulo Lobo (na categoria de hospitalidade), na Madalena, ilha do Pico.

– A sede da Uralchem, na Rússia, cujos interiores são da autoria de Pedra Silva

– A cozinha comunitária de Terras da Costa (da Caparica), do ateliermob e Coletivo Warehouse, o mercado municipal de Abrantes dos ARX, e o parque Al Shaheed no Koweit de Ricardo Camacho no Koweit, os três na categoria de arquitetura pública, uma presença portuguesa esmagadora. Em cinco finalistas, três têm assinatura portuguesa.

– A remodelação de uma casa em Guimarães, da autoria de Elisabete de Oliveira Saldanha.

– O centro equestre de Carlos Castanheira e Clara Bastai, em Perafita (Matosinhos).

[h2]Centro equestre candidato a edifício do ano[/h2]

As votações para eleger os melhores edifícios em 14 categorias. Da arquitetura pública aos equipamentos desportivos, dos edifícios culturais às remodelações.

Foram avaliados pela redação do Archdaily, mais de 3 mil projetos de arquitetura.

Mais de 18 mil arquitetos submeteram os seus projetos à apreciação do Archdaily, de acordo com a própria publicação. O denominador comum destes projetos, dizem, é que “capturam a capacidade de operar uma mudança positiva no ambiente”.

É dessa arquitetura “útil” que fala Tiago Saraiva, do ateliermob, ao DN, minutos depois de saber que o projeto da cozinha comunitária das Terras da Costa, um bairro sob a alçada da câmara municipal de Almada.

O arquiteto explica que tinham dois projetos a concurso, a cozinha comunitária e o centro de remo de Alvega, no concelho de Abrantes, mas a principal campanha do ateliermob foi para a cozinha comunitária. “Gostaríamos muito de continuar”. E, nesse sentido a nomeação traz uma mais-valia: “visibilidade”. “A visibilidade para nós é essencial.

O bairro onde foi construída esta cozinha comunitária tem cerca de 300 pessoas e em 2012 não havia água, uma das principais reivindicações desta comunidade. “Isso não era um projeto de arquitetura, nós podíamos ajudar como cidadãos”, situa Tiago Saraiva. O ateliermob participava num workshop no bairro. Depois os habitantes trouxeram a ideia da cozinha comunitária. Com o financiamento da Fundação Calouste Gulbenkian e a parceria com o Coletivo Warehouse, o projeto concretizou-se.

As Terras da Costa são um bairro entre campos agrícolas, ocupado há cerca de 40 anos, diz Tiago Saraiva.

Este é um dos três projetos que arquitetos portugueses têm na categoria de arquitetura pública, entre cinco nomeados. “Nos anos em que a iniciativa pública não existiu temos uma forte presença”, refere Tiago Saraiva.

in DN


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