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No seguimento de inúmeras denúncias do mau funcionamento da rede UNIR, a Comissão Política Distrital do Porto do Pessoas-Animais-Natureza vem demonstrar a sua elevada preocupação com o impacto que esta situação está a ter na vida das pessoas, assim como a descredibilização e desconfiança nos transportes públicos como alternativa para as deslocações no distrito.
Em declarações veiculadas pela comunicação social, vários utentes da UNIR demonstram a sua insatisfação com facto de em vários locais da redes não haver horários nas paragens nem identificação dos transportes que passam nas paragens, ausência de equipamentos para validação dos títulos de transporte e informações escritas em sueco nos autocarros, gerando uma confusão generalizada entres os utilizadores dos transportes públicos no Área Metropolitana do Porto. Em paralelo, têm vindo a público notícias que põem em causa a responsabilidade e metas ambientais e que é necessário que sejam esclarecidas pela AMP.
“Saudamos o facto das ligação de Braga até ao Porto, pela A3 ter sido resposta, pois estava a causar um enorme constrangimento aos estudantes do pólo universitário, assim como a utentes do Hospital S.João e IPO-Porto de se deslocarem para tratamentos” – diz Bebiana Cunha, dirigente do PAN. “Não obstante, é preciso que estas mudanças sejam devidamente preparadas, pois a falta de organização está a ser destabilizadora para a região, levando a problemas laborais, a limitar o acesso a serviços e a levar a que as pessoas voltem ao transporte individual.” Posto isto, “o PAN pretende questionar a Área Metropolitana do Porto sobre o plano de resolução destes problemas, assim como saber a partir de quando é que as pessoas poderão usar os transportes públicos na Área Metropolitana do Porto com a segurança de que vão chegar a horas ao seu destino, assim como as metas ambientais definidas na implementação destes autocarros” acrescenta Bebiana Cunha.